A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido determinou que a parceria da Microsoft Corp. com a empresa de inteligência artificial Mistral AI não justifica uma investigação antitruste. O órgão regulador concluiu que a Microsoft não adquiriu a capacidade de “influenciar materialmente” as políticas comerciais da Mistral, levando ao encerramento do caso.

O A decisão da CMA indica que a parceria entre a Microsoft e a Mistral AI não atende aos critérios para uma investigação de fusão sob as atuais regulamentações do Reino Unido. Isto A decisão ocorre três semanas depois que a CMA revelou investigações em estágio inicial sobre vários investimentos e parcerias em IA por grandes empresas de tecnologia, incluindo o investimento de US$ 16 milhões da Microsoft na Mistral AI. que foi considerado insuficiente para impactar significativamente as estratégias de negócios deste último.

Detalhes da parceria

A colaboração da Microsoft com a Mistral AI envolve o aproveitamento das tecnologias avançadas de IA desta última para aprimorar Os próprios recursos de IA da Microsoft. A Mistral AI, conhecida por seu trabalho em grandes modelos de linguagem, se beneficiará dos extensos recursos e do alcance de mercado da Microsoft. A parceria visa promover aplicações de IA em vários setores, incluindo finanças, saúde e tecnologia. A empresa pretende aproveitar a plataforma de computação em nuvem da Microsoft Azure para desenvolver e implantar seus modelos de IA.

O investimento da Microsoft é uma participação minoritária, que deverá ser convertida em menos de 1% do capital da Mistral AI durante o próximo financiamento da startup francesa rodada.

Luz verde no Reino Unido, investigação da UE em andamento

O encerramento do caso pela CMA permite que a Microsoft e a Mistral AI prossigam com seus esforços de colaboração sem o peso de uma investigação antitruste no Reino Unido. Isto poderia abrir um precedente para futuras parcerias na indústria da IA, enfatizando a necessidade de limites claros e de influência equilibrada entre entidades colaboradoras. A decisão ressalta a importância de avaliar o nível de controle e influência em tais parcerias para evitar o escrutínio regulatório.

As outras investigações de parcerias de IA da CMA, incluindo os laços estreitos da Microsoft com a OpenAI, continuam em andamento, embora já tenham obtido aprovação da UE. O regulador lançou convites formais para comentários de partes interessadas relevantes nas esferas de IA e empresariais, com a Comissão Europeia a seguir o exemplo. As ações recentes da CMA refletem o seu compromisso de monitorar de perto os desenvolvimentos no setor de IA, com mais anúncios esperados no futuro próximo.

Os esforços da CMA fazem parte de um impulso regulatório mais amplo para examinar minuciosamente os investimentos das empresas de tecnologia dominantes em empresas emergentes de IA. Isso inclui investigações em andamento sobre o investimento de US$ 4 bilhões da Amazon na Anthropic e a contratação pela Microsoft da equipe por trás da Inflection AI, outro rival da OpenAI. A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos também lançou investigações sobre os investimentos em IA da Alphabet, Amazon e Microsoft para determinar se essas parcerias poderiam distorcer a inovação e minar a concorrência leal.

A Comissão Europeia também iniciou uma investigação sobre a parceria, e uma decisão ainda está pendente. A Comissão Europeia está vigilante relativamente a tais fusões, temendo que possam concentrar poder na esfera das Big Tech, potencialmente sufocando a inovação e a concorrência leal. A Comissão afirma que está a analisar meticulosamente os acordos entre os grandes intervenientes no mercado digital e os criadores de IA para garantir que não distorcem desfavoravelmente a dinâmica do mercado.

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