O YouTube anunciou sua decisão de aplicar medidas mais rigorosas em aplicativos de terceiros que ignoram os em vídeos. A plataforma indicou que os usuários que utilizam tais aplicativos podem enfrentar interrupções na reprodução, incluindo buffering e mensagens de erro informando que o conteúdo não está disponível. Uma declaração de um membro da equipe do YouTube, identificado como Rob, no fórum de ajuda da plataforma, destaca a política da empresa que proíbe aplicativos de terceiros de desativar anúncios. Esta política visa garantir que os criadores de conteúdo sejam compensados ​​por suas visualizações, destacando o papel dos s no apoio aos criadores e no fornecimento de um serviço de streaming gratuito para bilhões de pessoas em todo o mundo.

Detalhes técnicos e implicações para desenvolvedores

A ação de fiscalização visa o uso indevido da Interface de Programação de Aplicativos (API) do YouTube, que esses aplicativos de terceiros utilizam para acessar conteúdo de vídeo. Os termos de serviço do YouTube proíbem explicitamente os desenvolvedores de API de interferir na reprodução de anúncios. Essa mudança pode afetar vários aplicativos de terceiros conhecidos por oferecer streaming de vídeo do YouTube sem anúncios, como FreeTube, LibreTube e Piped, entre outros. A plataforma não nomeou aplicativos específicos, mas enfatiza a necessidade de todos os serviços de terceiros que usam a API do YouTube cumprirem seus termos de serviço, incluindo a exibição desimpedida de s.

Reações da comunidade e de especialistas

O anúncio gerou um debate sobre a privacidade do usuário e a ética do bloqueio de anúncios. Críticos, incluindo Daly Barnett da Electronic Frontier Foundation, que disse ao The Register que esta decisão sobrecarrega os usuários ao infringindo sua privacidade e forçando-os a desativar bloqueadores de anúncios e outras extensões de bloqueio de conteúdo. Estas ferramentas são consideradas cruciais não só para a privacidade, mas também para a segurança. A medida foi descrita como “preguiçosa” e “malicioso”, com os céticos duvidando da afirmação do YouTube de que a plataforma não pode se sustentar sem receitas de programas direcionados ao comportamento.

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