No acordo de aquisição em andamento de US$ 69 bilhões da gigante de jogos Activision Blizzard pela Microsoft, a Comissão de Comércio Justo de Taiwan concedeu sua aprovação. De acordo com uma postagem no site oficial da comissão, o acordo satisfaz o os requisitos regulamentares necessários descritos no seu princípio de tratamento combinado e procedimentos operacionais simplificados.

Os benefícios económicos positivos superam a potencial restrição da concorrência

A comissão identificou que as potenciais vantagens económicas decorrentes da aquisição superam quaisquer desvantagens potenciais decorrentes da restrição da concorrência. O entendimento do acordo conjunto é que os benefícios gerais foram devidamente avaliados e, portanto, a fusão pode prosseguir sob as condições descritas na sua declaração.

Aguardando a aprovação final da Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido

Apesar da aprovação da Comissão de Comércio Justo de Taiwan, o acordo de aquisição da Microsoft e da Activision Blizzard ainda depende da luz verde final da Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA). A CMA já havia se oposto ao acordo em abril, com base no temor de que a Microsoft monopolizasse a indústria de jogos em nuvem. No entanto, uma proposta revisada em agosto que prevê que a Ubisoft garanta os direitos de jogos em nuvem para todos os jogos atuais e futuros da Activision Blizzard pelos próximos 15 anos foi recebida com a aprovação provisória da CMA.

A reestruturação do acordo pela Microsoft, que envolve a transferência dos direitos de jogos em nuvem dos jogos da Activision Blizzard para a Ubisoft, aliviou as preocupações do CMA. A autoridade afirmou que o acordo revisado “aborda substancialmente” as questões levantadas, abrindo caminho para a potencial aprovação final da aquisição.

Enquanto se aguarda quaisquer eventos inesperados, um endosso total da CMA está previsto antes de 18 de outubro. relatórios sugerem que esta decisão final poderia ser divulgada ainda esta semana. Há rumores de que a Microsoft está planejando finalizar a aquisição da Activision Blizzard já na sexta-feira, 13 de outubro, assumindo que as aprovações regulatórias necessárias sejam garantidas.

Eliminando obstáculos regulatórios e comprometendo-se com a concorrência

A Microsoft prometeu manter o Call of Duty acessível a todos, não apenas aos jogadores de Xbox e PC. Ela assinou contratos de 10 anos com serviços de jogos em nuvem, como Boosteroid, operadoras móveis como EE no Reino Unido e até mesmo a Nintendo. Mas a Sony tem sido teimosa, recusando-se a cooperar com a Microsoft e fazendo lobby junto aos reguladores para bloquear a fusão. A Sony acusou a Microsoft de conspirar para arruinar Call of Duty no PlayStation, um jogo que A Sony confessou ser “insubstituível”.

Mas a resistência da Sony foi inútil, pois um tribunal dos EUA rejeitou o caso da FTC contra a Microsoft e a Activision, abrindo caminho para que a fusão prosseguisse. A Sony não teve escolha a não ser fazer as pazes com a Microsoft e garantir um acordo para Call of Duty no PlayStation. A FTC recorreu da decisão que esse recurso foi anulado no início deste mês.

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