O governo do Reino Unido expressou sua preocupação com as intenções da Meta de implementar criptografia de ponta a ponta em suas plataformas, Instagram e Facebook Messenger. Essa medida ocorre logo após a Lei de Segurança Online ter sido aprovada pelo parlamento do Reino Unido, com o objetivo de tornar as plataformas de mídia social mais responsáveis ​​pela segurança do usuário.

Projeto de lei de segurança visa proteger os usuários

A Lei de Segurança Online, que está em elaboração há vários anos, exige que as empresas de redes sociais eliminem conteúdos ilegais e protejam as crianças de material potencialmente prejudicial, mas legal. A legislação abrange uma vasta gama de conteúdos, desde imagens de abuso infantil e violência sexual extrema até à venda ilegal de drogas e ao terrorismo. As plataformas serão obrigadas a demonstrar o seu compromisso com a remoção de tais conteúdos. O projeto também introduz verificação de idade para sites que hospedam conteúdo pornográfico.

A instituição de caridade infantil, a NSPCC, elogiou o projeto, afirmando que ele abrirá caminho para um ambiente on-line mais seguro. No entanto, alguns críticos argumentam que o projeto de lei poderia conceder poder excessivo a empresas de tecnologia e reguladores, potencialmente restringindo o discurso online.

A criptografia e a controvérsia do Meta

anúncio para criptografar bate-papos no Facebook Messenger e Instagram até o final do ano foi recebido com críticas do Reino Unido governo. Eles argumentam que essa criptografia poderia fornecer um refúgio para atores mal-intencionados, permitindo-lhes “se esconder nas sombras”.

Em resposta, a Meta defendeu sua decisão, enfatizando que a criptografia de ponta a ponta protege os cidadãos do Reino Unido. de hackers, golpistas e criminosos. A gigante da tecnologia também mencionou que vem trabalhando em medidas de proteção há cinco anos para combater abusos e, ao mesmo tempo, manter a criptografia.

A ministra do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, enfatizou a necessidade para medidas de segurança para proteger as crianças de possíveis abusos nessas plataformas. A posição do governo é clara: embora a criptografia seja importante, ela não deve ocorrer às custas da segurança do usuário, especialmente quando se trata de populações vulneráveis ​​como as crianças.

O caminho a seguir

Com a Lei de Segurança On-line agora em vigor, a responsabilidade recai sobre as plataformas para garantir que cumpram as diretrizes e priorizem a segurança do usuário. A aplicação da lei cairá em grande parte sob a alçada do regulador de comunicações, Ofcom. O não cumprimento pode resultar em multas pesadas e, em casos extremos, os executivos podem enfrentar pena de prisão.

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